Era uma vez uma pétala
ou um mar
ou nada
O princípio, queria dizer
O princípio
Era uma vez um calor que transbordou
Ilha, pedra, canto
e um rio em flor dentro de casa
Um dia de azul
miragem
Era uma vez
era uma
depois mil
de uma vez
2 comments:
Inefável é o que não pode ser dito, já assim (não) dizia o grande Jorge de Sena. Este poema é inefável e, no entanto, pode ser dito. Ser dito ficando o resto por dizer. O resto é tudo. Lá está, Jorge de Sena tinha mesmo razão.
Obrigado pelos seus poemas.
Rafa.
Uma pequena prendinha espera por ti, aqui: http://espelhodaspalavras.wordpress.com/
(Inês, sei que não me conheces mas tenho-te andado a ler)
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