Palavra daqui, tecla mais ali e quiz o tocável Acaso (que outro nome lhe hei-de dar?!...) trazer-me aqui. E lembrei-me que, criança, uma vez, também corri pelo mar dentro. E descobri que o mar nasce dentro dos búzios... Gostei de ler, por aqui!
Leninha...Tu aqui! Grande surpresa. Olha beijos para ti e para a tua filhota, e eu por aqui ando a torcer (muito)que este belissímo disco de traga de novo para o lugar que mereces. Paulo L.B. Ps: Sempre que precisares, sabes que continuas a ter aqui a Sul um canto onde podes descansar
não me conhece. Escrevo-lhe este texto apenas porque hoje encontrei os blogues que contam pedaços da sua vida e esses papéis fizeram recordar-me a minha infância.
Nasci em 82: sou um miúdo que cresceu numa casa onde a música e os livros estavam presentes todos os dias: recordo as cassestes BASF do meu pai, amarelas e pretas, com as versões dos temas do barbeiro poeta, e o tema que fala sobre o amor e alguém que se esquece de si - que só agora começo a perceber.
Estive na plateia numa visita sua a Castelo Branco, noite na qual foi porreiro encontrar a Billie Holiday numa voz portuguesa. Quando se encontram os olhos que corporizam as vozes da nossa infância atravessa-nos sempre um tremor estranho, que nos faz viajar; por isso, soube ainda melhor.
Enfim. São estas coisas e os poemas que descobri hoje, neste blogue, e que me trouxeram a vontade de lhe enviar umas palavras - incógnitas como são todas as palavras na internet; mas não mentirosas ou bajuladoras. Apenas verdadeiras, para demonstrar apreço.
O verdadeiro apreço não se sente apenas por quem nos é de carne e osso.
Espero que continue a ter a vida que quer para si.
gostei tanto de cantar a billie em castelo branco, e tive tanta pena que a sala tivesse 50 pessoas, poucos sabiam que lá estávamos nessa noite... (coisa de câmaras municipais... :\
mas tu estavas lá, e valeu a pena vale sempre a pena... :)
Prefiro o livro, porque sinto as palavras mais próximas, mais íntimas e minhas. (isto para não falar do cheiro das páginas, o cheiro de cada folha, o cheiro da vida)
10 comments:
Todos vivemos num quarto escuro, que aclara, consoante as notas músicais da nossa presença no coração de quem nos ama...
Bjs, Laura
beijos, friedrich
:)
(e da presença de quem amamos no nosso coração
para sempre)
Palavra daqui, tecla mais ali e quiz o tocável Acaso (que outro nome lhe hei-de dar?!...) trazer-me aqui. E lembrei-me que, criança, uma vez, também corri pelo mar dentro. E descobri que o mar nasce dentro dos búzios...
Gostei de ler, por aqui!
Leninha...Tu aqui!
Grande surpresa. Olha beijos para ti e para a tua filhota, e eu por aqui ando a torcer (muito)que este belissímo disco de traga de novo para o lugar que mereces.
Paulo L.B.
Ps: Sempre que precisares, sabes que continuas a ter aqui a Sul um canto onde podes descansar
obrigada, paulo :)
beijinhos para a teresa, a rosa e as meninas
já lá vão uns anos! safa!
;***
Helena,
não me conhece. Escrevo-lhe este texto apenas porque hoje encontrei os blogues que contam pedaços da sua vida e esses papéis fizeram recordar-me a minha infância.
Nasci em 82: sou um miúdo que cresceu numa casa onde a música e os livros estavam presentes todos os dias: recordo as cassestes BASF do meu pai, amarelas e pretas, com as versões dos temas do barbeiro poeta, e o tema que fala sobre o amor e alguém que se esquece de si - que só agora começo a perceber.
Estive na plateia numa visita sua a Castelo Branco, noite na qual foi porreiro encontrar a Billie Holiday numa voz portuguesa. Quando se encontram os olhos que corporizam as vozes da nossa infância atravessa-nos sempre um tremor estranho, que nos faz viajar; por isso, soube ainda melhor.
Enfim. São estas coisas e os poemas que descobri hoje, neste blogue, e que me trouxeram a vontade de lhe enviar umas palavras - incógnitas como são todas as palavras na internet; mas não mentirosas ou bajuladoras. Apenas verdadeiras, para demonstrar apreço.
O verdadeiro apreço não se sente apenas por quem nos é de carne e osso.
Espero que continue a ter a vida que quer para si.
Guilherme
obrigada, guilherme
gostei tanto de cantar a billie em castelo branco, e tive tanta pena que a sala tivesse 50 pessoas, poucos sabiam que lá estávamos nessa noite... (coisa de câmaras municipais... :\
mas tu estavas lá, e valeu a pena
vale sempre a pena... :)
tu és um poeta, não és?
beijos
lena
Helena,
desconfio que, em dias, todos somos poetas.
Mas eu não passo de um patafísico de quarto! :)
Castelo Branco tem esse grande defeito: ignora tantas coisas fantásticas que nascem ou passam pela cidade...
beijo
Guilherme
Uma pessoa fica sem palavras quando alguém diz tão bem aquilo que sentimos e não conseguimos dizer.
Aqui sente-se o cheiro do mar e a sua força.
Prefiro o livro, porque sinto as palavras mais próximas, mais íntimas e minhas. (isto para não falar do cheiro das páginas, o cheiro de cada folha, o cheiro da vida)
...
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